DE
CINEMA
Poucos filmes me encantaram tanto quanto CINEMA PARADISO, de 1988. Oscar de melhor filme estrangeiro em 1990, ganhou também o Globo de Ouro e mais uma infinidade de prêmios. Mas o que chama a atenção é o fato de ser uma obra que mexe fundo com a alma de pessoas sensíveis e cinéfilos. Meu filme preferido. Acredito ser obrigatório na cinemateca básica de qualquer amante de cinema, pois no meu caso, mudou minha vida, minha visão de amor, de amizade, de mundo e em especial, de fantasia.
SINOPSE: Nos anos que antecederam a chegada da televisão (logo depois do final da Segunda Guerra Mundial), em uma pequena cidade da Sicília o garoto Toto (Salvatore Cascio) ficou hipnotizado pelo cinema local e procurou travar amizade com Alfredo (Philippe Noiret), o projecionista que se irritava com certa facilidade, mas parelamente tinha um enorme coração. Todos estes acontecimentos chegam em forma de lembrança, quando agora Toto (Jacques Perrin) cresceu e se tornou um cineasta de sucesso, que recorda-se da sua infância quando recebe a notícia de que Alfredo tinha falecido.Com um ambiente único e bem filmado, mostrando-nos nas expressões de cada personagem seus mais fortes sentimentos, Cinema Paradiso é uma ode à vida. O filme conta que a vida somente tem um sentido se temos alguma paixão e amizade para compartilhá-la, pois mesmo tendo muitos amores em sua vida, Toto nunca mais esqueceu de seu velho amigo e do Paradiso, que foi demolido para a construção de um estacionamento (essa é sem dúvida a cena mais emocionante do filme). Usando de palavras ditas pelo próprio personagem do filme, eu o descrevo como uma experiência “bela, mas triste”, pois todos nós, amantes do cinema, temos um pouco do Toto em nossos interiores.
Ficha Técnica
Título Original: Nuovo Cinema Paradiso
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 123 minutos
Ano de Lançamento (Itália): 1988
Direção: Giuseppe Tornatore
Roteiro: Giuseppe Tornatore
Produção: Mino Barbera, Franco Cristaldi e Giovana Romagnoli
Música: Andrea Morricone e Ennio Morricone
Direção de Fotografia: Blasco Giurato
Desenho de Produção: Andrea Crisanti
Figurino: Beatrice Bordone
Edição: Mario Morra
Por todo esse amor que tenho pelo filme e em especial pela música dos Morricone (Andrea e Ennio) resolvi fazer um arranjo para homenagear a trilha sonora e o filme, que tantos momentos bonitos e marcantes me proporcionaram. Espero que gostem e se emocionem, pois fiz com muita paixão.
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